"EXTRA! EXTRA! Juliana toma vergonha na cara e volta a postar!"
Agora, teremos a primeira parte de uma fanfic que eu fiz com a ajuda do meu namorado... num é lá a melhor coisa do mundo e eu duvido que eu vá terminar, mas enfim ai está. Baseado em H.P. Lovecraft, Sussurros! (não, não é harry potter lovecraft XD. Por que eu não escrevo completo e facilito a vida de todos ao invés de abreviar? CHATICE!)
Sussurros
Sanatório Fundação Tom Hineko.
Relatório do dr. Anggel Wilcox sobre o paciente nº 4.
“Desde a chegada do paciente, não houve sinais de recuperação ou melhora. O
paciente auto-denominado Joseph Carter (porém, com identidade oficial não confirmada), continua tendo alucinações, alegando ver criaturas provenientes
de “Yuggoth” que , segundo ele, corresponde ao “planeta que vocês chamam de Plutão”. O paciente descreve as criaturas como uma espécie de vegetal-animal inteligente e afirma que elas “nos espionam a um longo tempo, talvez, desde o surgimento do homem”. Contudo, alega desconhecer a razão para tal.
As criaturas, segundo o paciente, “habitam cavernas profundas em florestas desconhecidas, sumindo com todos que se aventuram perto demais de seu território”
Os motivos que levaram o paciente a ter essas alucinações são desconhecidos, tudo que se sabe é que ele foi encontrado dentro da mata virgem por um grupo de turistas, correndo de supostas criaturas que o estariam perseguindo. Nossa única pista sobre onde os eventos que o levaram a ver as “criaturas” é a direção da qual ele veio de encontro com o grupo: segundo os turistas, ele veio do Pico Negro, uma região pouco explorada das florestas Growsworth. O que fazia lá e porque ainda é um mistério.
O paciente não portava qualquer documento consigo, e suas digitais não foram encontradas em nenhum banco de informações, ele não cooperou com nenhuma informação, ficando apenas a repetir que as “criaturas o vigiam."
Sanatório Fundação Tom Hineko, cela do paciente nº4
Joseph Carter estava a 4 dias na sala acolchoada. Diariamente um médico vinha lhe fazer perguntas. Perguntava sobre as alucinações, sobre sua origem, sobre sua casa, mas tudo que Joseph era capaz de dizer era "Eles estão me vigiando". Foi exatamente no 4º dia que aconteceu. Primeiro vieram os gritos. Os médicos não se alarmaram, pois gritos são comuns em um sanatório, mas mandaram um dos enfermeiros juntos com 2 seguranças, apenas para ver o que estava acontecendo. Enquanto isso, o paciente gritava, uivava e se debatia contra as paredes, ao passo que os demais internos começaram a gritar junto. O enfermeiro chegou a cela junto com os demais seguranças. Os demais internos pareciam cada vez mais fora de si. Foram contatados mais médicos e mais seguranças. Os dois seguranças entraram na cela, para tentar conter o paciente nº4. Então ouve um trovão. Ouviu-se um zumbido que parecia entoar palavras. Era complicado compreender, mas um dos seguranças distinguiu algumas palavras entre os zumbidos. Mais trovões. E o paciente foi, simplesmente, reduzido a uma fina poeira acizentada, dentro de um quarto fechado, sem janelas, diante dos olhos dos seguranças e do enfermeiro que ficará na porta. Após isso, os demais seguranças chegaram ao mesmo tempo em que os pacientes se acalmavam.
13ªDP, Escritório do Capitão William Pickmann.
O capitão não estava feliz. Ele tinha um caso absurdo a sua frente. O paciente de um sanatório simplesmente virara pó na frente de 3 testemunhas. Bem, talvez as testemunhas é que devessem ser trancadas no sanatório. Estava relendo o depoimento de uma das testemunhas, que diz ter ouvido um zumbido entoando palavras, quando percebeu reconhecer as palavras. Ele as havia lido a alguns dias em um artigo sobre um pesquisador. Pelo que lembrava essas eram as palavras que, segundo moradores de um vilarejo, teriam sido ditas durante um ritual estranho, o qual o pesquisador estudava. Ele revirou os jornais numa caixa ao lado da mesa. Após uma hora de procura, ele encontrou o artigo. O pesquisador estudava um antigo culto, denominado "Culto aos Antigos”, suas manifestações e origens. O pesquisador se chamava Jordano, ele trabalha em uma universidade como professor de história, e em seu tempo livre pesquisava o culto. Resolveu contacta-lo, afinal, talvez isso encurtasse o trabalho.
Apartamento 6B, proximidades da Universidade de História
Jordano estava jogado em sua cama, sem querer se levantar ainda. Era sábado, e hoje, graças a deus, não haveria aula. Não que não gostasse de dar aulas, mas nesta manhã em especial ele iria acrescentar mais um capitulo ao seu livro, baseado em seus estudos sobre o culto aos Antigos. Desde jovem, Jordano demonstrara interesse pelo culto, uma antiga religião que falava de Deuses adormecidos que aguardavam a hora de sua volta. Nessa hora o telefone tocou, um tal de capitão William, querendo ajuda com um caso policial. "Bom, parece que o livro vai ter de esperar".
13ªDP, escritório
Ao chegar na delegacia Jordano foi posto a par do acontecimento. O segurança que ouviu as palavras estranhas falou logo com ele e expressou da melhor maneira possível o que ouviu. Jordano as reconheceu como sendo de um ritual do culto dos antigos. Um ritual para o qual o significado parecia ter sido revelado agora, e a descoberta não tinha nada de boa...
1 comment:
Yey! \o
Gostei do estilo, dividido pelos cenários de cada fato.. Isso faz com que minha mente reduzida se confunda menos. xD
Espero por mais. o/
=*
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